Nas ruas com a 50mmf1.4

Sem dúvida que fotografar nesta altura do ano é como fazer batota. O Sol está tão baixo mesmo no pico do dia que as sombras aparecem por todos os lados. Gosto de jogar com relações improváveis na fotografia. Como nos filmes do Kusturica, gosto de ter coisas a acontecer em vários planos, muitas vezes relacionadas, outras não. E se é verdade que nem sempre se consegue o efeito quando se anda a captar instantâneos de rua, por vezes tem-se um pouco de sorte.
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Nas ruas com a 50mmf1.4

Lêem-se as a tristes novas nas portadas das tabacarias que não há dinheiro para ler as novidades sempre tristes a que andamos sujeitos. De um lado as tristezas, do outra as revistas dos Jet 7. Fado e Futebol. Faltará Fátima para que o o país recue não 20 mas uns 60 anos. A ver vamos o que nos arranjam ou melhor, o que nos cozinham os poderosos.
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G

Sunday... It's Sunday.

O editor do Blogger é uma me**a, verdadeiramente uma me**a. Mas voltando à fotografia. Tenho andado a fotografar nas ruas de Lisboa (talvez antecipando o meu regresso a Milton Keynes onde nada se passa) com diversas lentes e cada vez mais me convenço que as minhas melhores fotos são aquelas em que tudo é colocado em manual e nem light meter tenho. Nada havendo, nada em modo automático, o nível de exigência em termos de concentração é elevado, no final também a quantidade de fotos que se guardam é superior. Parece um contrassenso mas é verdade. A única coisa que desejava neste momento era uma máquina com um obturador silencioso, mas para já isso parece pedir muito, pelo que se calhar vou continuar a investir na minha coleção de lentes 50mm... hm... onde será que há uma 50mm série E?
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VX

Going under

Numa manhã fria, mesmo muito fria.
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Apontamentos de Lisboa em dia de Greve

Que pensas tu sobre este país? Sobre o teu dia a dia, o teu trabalho, os teus filhos? Que pensas? Se te deixam ainda tempo para pensar.
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Apontamentos de Lisboa em dia de Greve

Alguns dos jardins de Lisboa mais parecem uma paisagem de bric-à-brac, tal a quantidade que "monumentos" que atulham o espaço público. Vale tudo, desde que não seja o vazio. E não, O PARQUIMETRO NÃO É PARA QUEM SE SENTAR NO BANCO DE JARDIM.
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Apontamentos de Lisboa em dia de Greve

Feita com uma 85mm num sensor APS-C, isto sendo equivalente a uma 130mm, um pouco longa para a utilizar em street photography, mas... uma pessoa agarra-se ao que tem à mão.
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Apontamentos de Lisboa em dia de Greve

Há fotos que contam histórias e histórias que contam como as fotos são feitas. Esta foi de uma tarde pass(E)ada por Lisboa em que as dúvidas andaram entre uma lente normal ou uma short tele. E no final a 85mm triunfou porque, porque, porque é como aquela distância de segurança que se utiliza para dançar. Há alturas em que a captura de momentos fugazes se faz com proximidade e outros com distância. Aqui neste fim de dia em que se fazem as contas da loja para se ir para casa a distância extra foi fundamental.
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street photography

Há dias em que só apetece fazer batota
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street photography

Eu podia escrever uma história sobre isto, mas não me apetece. Portugal está uma merda. Para onde quer que se olhe vê-se um país de neuróticos ou de desesperados. ESTAMOS COM A MERDA ATÉ ÀS NARINAS (e a subir) e todos estão mais preocupados a em discutir o FRANGO do Patrício. Fodam-se todos. VAMOS ESTOURAR, só não sabemos a data certa.
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Drunk call...

street photography

You don't get arrested to drink in public like in some cof cof advanced countries, but the truth is that the world sometimes just takes a jab at you and you see these things a little everywhere or as Bukowsky put it:

"When you drank the world was still out there, but for the moment it didn’t have you by the throat."
-- Charles Bukowski, Factotum
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Curved Walking in Lisbon by November

street photography

Portuguese seem to always walk looking to the ground, like they are ashamed by something in their condition. Might be the economic crisis striking Portugal or some historical trait (or even the necessity to avoid stepping on some dogs crap that Portuguese dog owners don't clean) but the truth is that in many photos you always see this looking down. Absent from what ever goes on in the surroundings.
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By the River Tormes in Salamanca
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