The weather was a little better today in Lagos. We took the opportunity to lunch in the "Marajá de Lagos" (an indian food restaurant) that his very famous. We were the only ones there as result of the late hour we went to lunch. Then we took the time to go to our favorite beach, Porto de Mós. It is one of the most beautiful beaches we've been in (when not overcrowded). A coffee in António's and back home to grade some exams and surf the interwebs... Tomorrow we'll head back to Lisbon as the extended weekend comes to an end...

This photo was taken with the AF Nikkor 50mm f1.8 at f8 as this is probably the sweet spot for this lens. At this aperture everything is crisp sharp. This is without a doubt the most well misunderstood little gem in the Nikon lens lineup. I also brought the Sigma 10-20 that I've used in Lagos Town Hall, but it's not as sharp as the 50mm. The more I use the 50mm the more I love it and I'll soon have to say goodbye to hit. Maybe I'll go for an f1.4 then... Hm.. maybe.

Hoje o Algarve esteve debaixo de chuva e não foi possível fazer fotografias. Aproveitamos para ir às compras (um GPS NDrive se precisam mesmo de saber...) pelo que hoje fica aqui uma de ontem que me tinha escapado na primeira selecção mas que tem uma força que não pude deixar passar...

Lagos: Câmara - Apropriações Natalícias

É natural que os edifícios depois de entregues aos clientes sofram apropriações que não foram pensadas inicialmente. Um tipo de apropriações tem a ver com as quadras festivas, no caso o Natal. As luzinhas de natal invadiram com a sua piroseira a fachada da câmara de Lagos. É piroso mas dá votos... e entretanto os arquitectos ficam a coçar a cabeça...

Coisas que só um português aprecia... ou talvez não, mas que cá tem outro sabor, principalmente se for uma tarde calorenta de verão na companhia de dos amigos e família...

Há momentos em que se está a fotografar um motivo e que se sabe que se capturou aquele momento especial. Esta foto foi um desses momentos. Entre o fazer da fotografia e o revelar passaram-se talvez 3 meses. E entre o revelar e o digitalizar talvez outros 2. No entanto lembro-me perfeitamente do momento em que a tirei. A dança estava a terminar, já não tinha muito filme na máquina e sabia que haveria mais uma ou duas voltas antes do final. Tinha a cabeça a trabalhar a 200% e preparei a máquina mudando da 28mm para a 85mm num ápice. Levantei a FM ao olhar 1 segundo antes da foto e esperei. Tudo aconteceu rápido de mais... disparei o obturador e nesse momento sabia que tinha a foto com a expressão que queria. Só que logo aí percebi também que tinha cortado a ponta do sapato da bailarina porque ela aproximou-se uns 20cm mais de mim do que nas voltas anteriores. Mesmo assim, passados 5 meses, continuo a gostar deste momento. Talvez seja uma lamechice de exilado na Capital com saudades de casa... talvez.

Há uma tendência para actualmente produzir imagens lisas, sem ruído, que plasticamente são todas verdadeiramente "correctas". Por vezes fico cansado de tanto semelhança entre o que é produzido. Não que a minha fotografia não caia também em banalidades. Sim... é verdade que o faço. Tenho ainda muito que aprender como fotógrafo. No entanto isto não me impede de assistir assustado a essas banalidades.

Hoje peguei na minha canon G5 e verifiquei que tinha algumas fotos por lá... a máquina já não tem o sensor menos ruidoso do mundo, mas a verdade é que ruído nunca deveria ser problema principalmente quando se fotografa a Preto e Branco.