A iluminação de estatuária é normalmente complicada por causa dos reflexos. Ainda para mais quando se trata de algo completamente negro! Como fazer? Experimentar e corrigir. Esse é o segredo para conseguir fotografar situações difíceis. A chamada foto de teste com a fotografia digital passou a ocupar um papel ainda mais importante. Claro que o fazer bem à primeira é também possível e desejável, mas é bom saber que se pode sempre repetir caso o histograma nos mostre um disparate.
Regressando de Paris para o Alto do Parque Eduardo VII. Uma das coisas que mais gosto nas grandes angulares é a sua capacidade para distorcer a realidade, fazendo com que tudo pareça mais distante. A perspectiva é esticada afastando os diversos planos ao contrário do que acontece com as tele-óbjectivas.
Há sítios onde fotografar é demasiado fácil. Onde parece que estamos a fazer batota porque para onde quer que olhemos conseguimos ver novos pontos de interesse fotográfico. Paris é uma dessas cidades. Em cada esquina, em cada recanto onde podemos perder horas a fotografar.
Esta fotografia foi tirada já o fim do dia, quando a luz começava a fugir. Em todo o caso aproveitando a luz da roda gigante consegue-se um belo efeito. (Com alguma atenção consegue-se ver o Arco do Triunfo ao fundo dos Campos Elísios por detrás da roda gigante)
Depois desta série de fotografias sobre a experiência de fotografar uma árvore com um flash e balanceando a luz do Sol por vezes é bom mudar um pouco de ares. Desta vez fui ao baú das minhas fotografias mais antigas e aproveitei esta da viagem a Paris de Novembro de 2007. Trata-se de Notre Dame de Paris vista das traseiras, mostrando o casario de Paris que se diga é apaixonante. O tempo esteve nublado durante toda a viagem o que nem sempre ajudou. No entanto a conversão de algumas fotografias para Preto e Branco dá-lhes outro impacto. Ainda para mais se pensar que estas fotos foram todas tiradas com a Canon G5.
Por fim esta última fotografia optei por fechar um pouco mais o zoom do flash e aproximar-me ainda mais da árvore. Mudei o formato para vertical para acrescentar ainda um pouco mais de dramatismo à foto. Embora não perfeita porque o cone de luz apanhou um pouco de chão, as texturas do tronco da árvore sobressaem e o contraste entre a zona iluminada e a zona escura da folhagem realçam o volume da copa. A luz do flash poderia ter sido melhor controlada se tivesse optado por colocar o flash off-camera, no isso vai implicar uma outra visita ao local. Um outro pormenor que gostava de ter nessa futura sessão era um céu pontilhado por nuvens em vez deste plano azul.
Subscribe to:
Posts (Atom)